23.10.05

A esperança venceu o me... ué, mas não era o contrário?

O publicitário Luiz González, sócio da mega-produtora GW, assumiu a campanha do "sim" a proibição da venda de armas na última semana do horário gratuito e mudou tudo: logotipos, apresentadores, padrão visual em geral, etc.
Ao menos ele foi mais criativo do que de costume, porquê as campanhas criadas por ele para diversos políticos do PSDB são totalmente iguais desde 1994 ou antes, sempre com aquele fundo amarelo e letras Futura Condensed azuis. Foi assim com Mário Covas, FHC, Serra e Alckmin - e o pior, várias dessas campanhas foram vencedoras. É que nem a Globo, que mantém o mesmo jingle para a seleção brasileira desde 1994.

O "não" acabou vencendo com mais de 60% dos votos, com uma campanha a princípio considerada antipática, mas que acabou convencendo - embora muitos achem que os votos em não eram contra o governo Lula, e outros, como eu, queriam melar um suposto plano da Glock (a "Coca-Cola" das armas) e das Organizações Globo de criar a maior empresa de segurança privada da América Latina. A Glock humilha seus concorrentes até mesmo em merchandisings de filmes, e um deles é a Taurus. E eu achando que Embraer e Bombardier se odiavam...
Sei lá qual foi o motivo, mas assim como no plebiscito de 1993, o povo pensou com a cabeça. A propósito, apesar de ter votado 1, não tenho e nem pretendo ter arma! Mesmo por quê é engraçado, o pessoal que tem armas parece muito mais segregado do que o pessoal que fuma charuto ou cachimbo, sei lá, pelo menos essa impressão que eu tive ao ler uma matéria, onde uma repórter da Folha de São Paulo fez um curso "intensivo" de tiro. Ela ficou com o braço todo dolorido no dia seguinte.

E agora? Será que a galera da novela das 7 já pode começar a fazer jus ao título da obra?... XD E a Band? Além de ser a favor da venda de armas e compra de canarinhos com dinheiro público, qual outra posição polêmica se esconde por trás da empresa dos Saad?...

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