E a segunda, do sexo feminino, possívelmente de TPM, ou por não ter tido seu caráter muito bem formado por seus genitores, irritou-se profundamente (não tanto quanto eu, por saber da existência de seres humanos como ela) por ter sido plagiada in the hard face. Um texto escrito por ela aterrisou em outro blog com tudo igual. Se ela usou comando "em" em vez de "i" pra fazer itálico no texto, lá estaria. E esta señora dedicou três longos, chatos, cansativos e aborrecidíssimos posts à legislação brasileira de direito autoral. (E EU LÁ QUERO SABER DISSO, CARAMBA?!)
E o que é pior, não deixou de ser lida - e comentada - por causa disso...
Olha, gente. Eu demorei muito pra ter um blog na Internet. Botava muito mais fé nos sites tradicionais - que tenho até hoje. Não trocaria os meus sites por um blog. Sei lá, sou tremendamente fora de moda - os sites que eu mantenho são com design a base de tabelas e sem flash, que eu não posso hospedar devido a limitação dos hospedadores gratuitos. Ainda escrevo português por extenso no MSN, que comecei a usar por causa do serviço.
Não ganho dinheiro com isso aqui. E no que depender de mim, depois de tomar conhecimento dessas duas peças, nunca o ganharei. O dinheiro faz isso aí: tirou dois seres humanos, que poderiam estar escrevendo textos interessantes, que me fariam visitar seus dotcoms, de sua razão. Fez eles perderem a cabeça, só por causa de uma cópia que poderia ter sido evitada, se eles quisessem, através de algumas linhas de programação, já vi sites assim por aí, nos quais o botão direito "deixa de funcionar".
A palavra plágio, na minha vida, sempre teve uma conotação positiva, por increça que parível. Era assim que eu chamava aquela atividade, que depois que surgiu a internet, passou a se chamar de fan art. Comecei aos 15 anos de idade, criando HQs da Turma da Mônica totalmente fora de estilo e que provavelmente seriam reprovadas por Maurício de Sousa. E digo, sem medo de ser feliz: foi por tentar desenhar personagens dos outros, de vários autores, que acabei formando o meu estilo. Não fosse por isso, eu estaria nos bonequinhos de palito até hoje.
Apesar disso, em relação aos blogs que não se deixam copiar, ok, quero deixar eles lá no cantinho, juntando poeira. Pra mim, copiar dá trabalho demais... Eu cito postagens, quando eu as acho interessantes (a blogueira em questão é contra isso, inclusive !!! Poots, se eu tivesse sogra, lhe daria um beijo e um abraço agora...)
Bem, não direi os nomes dos blogueiros e de seus sites não em nome da ética, mas sim porquê eu quero esquecer que eles existem. E essa carapuça não servirá em mais ninguém. Você, que tem um blog e ganha com isso, é um "blogueiro que deu certo", mas não tem nada a ver com esta situação, sinta-se em casa na Rede Igor C. Barros, porquê aqui nóis é pobre, mas nóis é limpinho. Aqui não tem interrupções de textos como...
Pesquise o peço de carapuças no Melado Livre! Blá, blá blá...
Leitores de bem, me desculpem o desabafo, mas é pelos valores que eu defendo, transigidos por esses dois filhotes de Mainardi, que eu escrevi isto aqui. Apesar deles, amanhã há de ser outro dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário