28.2.06

Vamo rí, taca aí!

Narração de carnaval 2006 - por Igor C. Barros
Agradecimentos: Upload2Net

Acredite se quiser: "Ruas de Fogo" infantil

Falagarotofalagarota, está no ar o Pro Gra Ma Li VRÊ!!!
Quem se lembra dessa época sabe que quando Serginho Groisman entrava no palco, era sempre ao som de uma música extremamente animada. "Nowhere Fast", do grupo Fire, Inc., era o tema do filme Ruas de Fogo, de 1986. Uma música que faz todo mundo dançar muito mais do que qualquer axé que tenha por aí, eu agarântio. E curiosamente, o instrumento predominante da música é piano. Pra mim, o piano foi inventado pra isso...
Assim como os estudantes de guitarra tocam a famosa sequência inicial de "Smoke in the water" (do Deep Purple), não sei se os estudantes de baixo elétrico tocam o começo de "Nowhere Fast"...

Na verdade, o Fire, Inc. em si não tem nada: a alma do grupo, pelo visto, era o produtor Jim Steinman, quentambém produziu as músicas de Meat Loaf (só conheço de vista) e Bonnie Tyler - Tire tracks and broken hearts segue a mesma linha de Nowhere Fast, poderia até ser trilha sonora de uma eventual continuação de Ruas de Fogo.
Mas aonde eu quero chegar? É que eu encontrei isto no P2P da vida: a banda infantil Os Abelhudos (carinhosamente chamada por mim de Os Esquecidos) regravou o tema de Ruas de Fogo com... prepare-se... a letra a seguir, que inclusive tem alguns trechos que não dá pra entender. Aliás, se você tiver o MP3 dessa música, experimente cantarolar isso junto com o original.

Sempre fui assim, um tipo bem educado, uma pessoa fácil de se gostar
Sempre via as coisas pretas, mas só ca dessa feita (?) esperei um dia tudo mudar
Nunca entendi porquê ninguém é culpado nas histórias que eu ouço contar
Se a gente aprende essas coisas, então mais tarde, deixa tudo assim como está.
Ou eu tô louco ou falta pouco pro sufoco ser geral
Ou a gente dá um jeito, ou viramos marginal
(sic)
Já cansei de ver bandido vir batido, se dar bem
Ser manchete de jornal, como alguém que não faz mal.
Vou acender o mundo com meu fogo
Pois se a justiça é cega ou mandona é um jogo
Brincar com fogo eu sei que é perigoso
Mas quero um dia enfim viver em paz de novo
Foi assim, grito até o fim, quem me vê,(?) me vê queimar
Fogo, fogo

Jesus um dia disse, com certeza
"Vinde à mim as criancinhas", que beleza
No reino dele eu sei que eu tô feito
Mas aqui também eu quero meu direito
Daqui pra frente vai ser do meu jeito
E quem quiser, pode me acompanhar
Ruas de fogo, que queimou
(sic) em meu peito
Nem bombeiro pode apagar
Nem bombeiro pode apagar... (repete)

Gente do céu, uma das versões mais forçadas que eu já ouvi na minha vida. Apesar de ter algo a ver com a letra original, que fala sobre se quebrar o tédio. Poderia estar no disco da Gizele... O pior é o final, quando eles só cantam "ô ô ô", os backing vocals engatam um "Meninos Cantores de Viena" completamente sinistro. Será que é por isso que o Balão Mágico e o Trem da Alegria estão aí até hoje no P2P e eles não? De repente o problema foi esse, de não ter um nome que evocasse meios de transporte...

26.2.06

E por falar em vídeos...

Não sei se alguém notou, mas o Charges.com.br estreou uma série de vídeos redublados, "Boing-Boing", uma dublagem de Maurício Ricardo sobre um western, protagonizado por um cowboy que, curiosamente, se parece muito com George W. Bush. E é por aí que tudo acontece...
Algum dia ainda pretendo fazer algo parecido. Essa semana de Carnival não dá, mas assim que as lojas da rua Santa Ifigênia abrirem na quinta-feira, quero logo procurar a minha placa de som!! Não aguento mais, tô explodindo de idéias e não posso fazer nada com essa caca de som onboard do meu computador.
Talvez eu comece mostrando o que eu já fiz, quando eu dublei cenas de Kamen Rider e Power Rangers em 1995, misturando os dois. Não é difícil qualquer fã fazer isso, já que em praticamente todas as séries da Toei Company há cenas gravadas no mesmo lugar, uma pedreira que me parece que só seria abandonada como locação já nos anos 00.
O negócio é tão trash que essa foi feita com uma câmera filmando a tela da televisão. Quem sabe, em breve, nos hospedadores de arquivos da vida.

25.2.06

Vídeo para viciados em computador.

Você gosta de computador? Daria tudo para nunca mais sair da frente da tela? Passaria o resto da vida conectado à Internet? Então pense de novo depois de assistir ao vídeo à seguir, porquê você não passa de... uma pessoa normal!
Vamo rí, taca aí!
http://www.youtube.com/watch?v=wuztM8INFPM

Obrigado ao Wilsinho, do Fòrum Único Chespirito, pela descoberta.

All alone, I sit home by the phone, waiting for you, baby...

É de vez em nunca que eu começo a ouvir uma música que está tocando agora nas rádios. A música mais nova que eu ouço é "Dragostea Din Tei", o resto é tudo dos anos 90 (e principalmente 80) pra trás. E o negócio é o seguinte.
Graças ao canal People+Arts (pronuncia-se "People & Arts") eu descobri algo até interessante. Um grupo (ou cantor, sei lá), Hi-Tack, regravou uma música das boas em versão dance, tecno, house, sei lá, não sei a diferença direito. A música é "Say say say", de Michael Jackson e Paul McCartney. Só que digamos que, dos direitos da música, Michael ganhou alguns centavos apenas, porquê Hi-Tack só repete um único trecho da música:
All alone
I sit home by the phone
Waiting for you, baby
Through the years
How can you stand to hear
My pleading for ya dear
You know I’m cryin
Oo oo oo oo oo

E com isso, eles conseguiram fazer uma versão de... 7 minutos. Pensando bem, Michael deve ter ganhado uma grana preta pra deixar eles phazerem isso com sua obra. Se bem que, admitimos: hoje em dia ele está precisado, tem dívidas pra pagar... Vamos ajudar o Michael, gente! Vocês que tem árvore de dinheiro no quintal, comprem os CDs ou baixem as músicas do ITunes!...

23.2.06

Tiziu! E éramos todos Amish

Parece nome de filme? E é, porquê hoje, das 1:30 as 4 da tarde fiquei sem energia elétrica em casa. É mole? É, se tivesse sorvete na geladeira - gracias a Dios não. Odeio sorvete derretendo, gosto dele recém-saído do phreezer a -20 graus negativos! É engraçada a nossa tecnologia, tire-se a energia elétrica e você volta ao século 18 - e com algumas desvantagens, como a margarina estragando... naquela época eles usavam manteiga, que não precisa de refrigeração. Aliás, um abraço pra empresa de laticínios Aviação, que nada na contramão do sistema e que faz alguns produtos que eu adoro. É isso aí, sem essa de fibras, poli-insaturados e ômega-três-dezesseis-versículo-onze!

Galera toon do meu Brasir, para tudo tem uma primeira vez. Quem diria que eu algum dia poderia pensar em inventar errepejês. Eu que nunca curti esses lances aí de ficar dias e dias phantasiado, jogando dados de 25 lados em um mega-tabuleiro, aí daí a pouco os copinhos de refrigerante começam a andar sozinhos e ninguém sabe por quê. Não, não é esse tipo de errepejê que estou falando, e sim, aquele dos videógames. Que nem sempre necessariamente precisa se passar em alguma atmosféra idílica no maior estilo "Conan, o Bárbaro" - aquele, que após contrair diabetes, se juntou à Caetano, Gil, Gal Costa e Maria Bethânia e com eles formou os Doces Bárbaros...

É, estou atirando em todas as direções. Depois de uma tentativa desatrada de criar uma personagem de Mugen, parto para mais um desaphio: o RPG Mêiker. Sei lá, tentar inventar histórias e personagens diferentes - porquê aqueles meus lá são praticamente impossíveis de serem representados em 32x32 pixels, como o Mario Bros.
Vamos ver. Não sou nenhum Shigueru Miyamoto, mas quem sabe mais pra frente, eu tenha novas histórias para contar procêis aí, aguardemmm.

18.2.06

I Can't Believe... mas é verdade: coleira emudece os canidæ

Três postagens num dia só, pra compensar uma semana parado. Isso se não vier mais por aí!
Lembra daquele post que eu falei sobre uma HQ "underground" que eu fazia, sobre um personagem que se dizia toon mas tinha um cachorro de verdade? Pois é, rapaz. Uma coisa que havia no começo e depois foi aposentada era um lance criado por mim, de que Xicardo, o personagem em questão, teria inventado a Sonocord, uma coleira que traria o dom da fala em lingua portuguesa aos canidæ. É mole?... "Sono" vem de "som", mas "cord" vem de onde? Sei lá, a HQ é minha, eu faço como eu quiser... (
e ainda por cima underground, isto é, não vai pra Internet e meus parentes só saberão que ela existe se lerem este blog) Pois é, rapaz. E não é que a vida parodia a arte?
Aí você vai me dizer que o correto é "a vida imita a arte". Mas neste caso, aconteceu o contrário: o que existe na vida real é uma coleira que silencia os cães, evitando assim um certo excesso de comunicação por parte dos mesmos, quando eles gritam nomes de emissoras via Internet (All, all, all...) que não pertencem a grandes portais de provedores de acesso ... Tudo sem operação cirúrgica (que aliás, acaba de ficar ultrapassadíssima depois desse invento!), sem choque elétrico, nada (e olha que a minha "coleira que fazia os cães falarem" envolvia corrente elétrica, hein?...) Veja mais neste site. Depois dessa, estou me sentindo um César Filho!... É ver pra crer!...

(EDIT: O radical latino cord significa coração. Teria a ver se a Sonocord fosse a coleira da Hello Kitty, que segundo seus criadores, fala com o coração - engraçado, achei que a boca da personagem era um ''item não-especificado''... E a AllTV está repleta de concorrentes, agora em 2006, com a Super8TV e a ShowTV, fora os sites como a TV de Tudo, que só transmitem programação offline.)

Estudantes do meu Brasil...

Uma coisa que sempre andava comigo na minha adolescência era uma tabela periódica do cursinho Etapa, desde o primeiro colegial (não sei como se chama hoje), antes mesmo de eu fazer o cursinho. Acredito que nas aulas de química que se tem na escola, ninguém deva ter chegado tão longe para se importar com o assunto que vem a seguir.
Talvez os mais nârds, daqueles que são nârds de exatas, não de humanas, como eu... Vamos lá. (A propósito, química, comigo, só a dos alimentos que consumo! Não venham me escrever, dizendo: "Que demais, cara! Sabia que o elemento Xy é indissolúvel ao bidissulfato de molibidênio?...", a minha praia é outra, my beach is another!!!)

Na parede da classe da minha escola, uma viejíssima tabela terminava com o elemento Kurchatóvio. Sei porquê muitas vezes eu não tinha nada pra fazer e ficava lendo aquilo... Esse elemento mudou de nome, a ponto de eu nem mais conseguir achar na tabela atualizada que estou usando como base para este post. A minha tabela do Etapa, feita em 1991, terminava com o elemento hâhnio (Ha). Mas na verdade, desde 1994 o elemento 104 se chama dúbnio (Db). Fiz o cursinho em 1995 sem saber dessa inphormação tão relevante para a sobrevivência dos seres humanos no Universo. E quando eu phiz de novo o cursinho, em 1997, outra surpresa: a tabela ganhou elementos com três letras: unilquádio, unilpêntio, e assim ia até o ununílio. Alguns desses elementos acabam de ganhar nomes decentes:
seabórgio, bóhrio, hássio e meitnério. E os nomes estranhos na verdade são apenas representações com radicais em latim, de seus números: Ununúnio (Uuu), por exemplo, significa o número 111. Mas tem mais: a tabela periódica acaba de ter mais um eemento: o ununúmbio (112), que duvido que os cursinhos saibam o que é...
Moral da história para boi dormir: depois dos mapas geográficos (com Alto Volta, Alemanha Oriental, sem a Eritréia, Tocantins e até mesmo o Mato Grosso do Sul), as tabelas periódicas são os locais dos livros didáticos que mais sofrem com as atualizações...
Mas duvido que alguém, na aula de química da escola, teve de fazer cálculos com gadolínio, tecnécio ou astato. No máximo passeou pelos gases nobres (a propósito, não fui eu!!!...)
Ê escola, ruins tempos aqueles que não voltam mais... mesmo porquê desde 2002 tem um prédio no lugar.

Cadê vocêêê.... que nunca mais apareceu aqui...

E numa dessas da vida, descobri que do nada, fiquei uma semana sem colocar nada neste blogation!! Sakanagem... Não sei se tem gente que vem aqui todo dia. Estou dando um trato nos sites http://igorcbarros.furry.com.br (que aliás, é o endereço físico de http://www.igorcbarros.cjb.net) e http://www.geocities.com/igorcbarros por um singelo motivo, a troca dos endereços de E-Mail do Yahoo para os da Hotmail. Li na Pholha de São Paulo que os E-Mails gratuitos do Yahoo e da AOL passariam a ser pagos. US$ 0,25 por mensagem. Quase rasguei o coitado do jornal...
O pior é que o Yahoo não está dando o menor sinal de que isso vai acontecer. Talvez isso somente se aplique aos E-Mails dos Estados Unidos, pela cobrança ser em dólar (25 centavos é tipo o "1 real" deles, latinha de refrigerante e ligação telefônica é só na base dos 25 centavos. Pra eles é pouco, mas para nós).
O meu E-Mail tem final ".com.br", mas acho que algum dia eles ainda devem estar pensando em cobrar em reais pelos endereços daqui. Se for convertido pela cotação do dólar paralelo, aí tchau e bença! Embora US$ 0,25 pela cotação de hoje sejam aproximadamente R$ 0,53, isso é pesado para quem, como eu, trabalha, trabalha nêgo e não recebe no phinal do mês.
Sei lá. Só sei que em todos esses sites, o E-Mail a partir de agora é ... igorcbarroscartoons@hotmail.com. A menos que você queira me mandar "cartões de amor" com links para extensões executáveis ou métodos de alargamento peniano, nesse caso, meu E-Mail é vaiverseestou@naesquina.co.tw !!

"O refrigerante tal causa câncer! Blabláblá! Passe adiante, seu otário!"
A propósito: está circulando NOVAMENTE a velha história de que uma marca de refrigerante causaria câncer. A história é falsa e se baseia em substâncias, como o Voliteral, que não existem segundo o Merck Index, que lista todas as substâncias químicas que existem no planeta. Não repasse adiante! Cancerígenos mesmo são outros tipos de produtos, como el cigarro, meu philho.
Infelizmente o Merck Index, que provava a farsa, deixou de ter uma versão online aberta ao público em geral, e agora é apenas vendido em livros e CD-roms, o que dificulta a comprovação de que as substâncias cancerígenas do refrigerante não existem. Não sei se por isso esse boato voltou.

Frase do dia:
"O BOATO VOLTHÔÔÔÔ!" - Plucky Duck

13.2.06

Pra variar... música: Blitz

Antes de mais nada, eu queria pedir desculpas porquê o Blogger de uma hora para outra ficou alérgico ao truque que eu usava para diminuir o espaçamento entre as linhas, e este post portanto ficará praticamente ilegível - mas leiam o post anterior, que é duca. Vamos lá:
Há um grupo brasileiro muito querido por mim. A banda Blitz, formada em 1982, marcou a minha infância, e até hoje eu me revolto porquê ao invés de perder tempo assistindo Pica-Pau no SBT (que seria completamente reprisado nos 25 anos seguintes), eu não ligava no FM, não comprava o LP deles - sei lá, pra um cara que sofreria com os xingamentos dos colegas por não curtir heavy metal, melhor do que os do Balão Mágico (a propósito, nunca tive nenhum deles! Só conheci a obra discográfica deles graças aos P2P da vida.)

Infelizmente a Blitz sofre com os homônimos nos buscadores, principalmente de EUA (onde "Balroom Blitz" é um clássico do rock) e da Alemanha, país de origem da palavra que é o nome da banda. Se você buscar por "Blitz", vai ver menos de 3% de citações a banda de Evandro Mesquita, e a maioria delas só dos dois maiores sucessos, "Você não soube me amar" e "Mais uma de amor". A propósito, informação constante do site oficial da banda: "Você não soube..." foi lançada apenas em compacto, e era um vinil com apenas UM LADO!!! O lado B trazia uma espécie de sample da frase com eco "Nada, nada, nada!..." E isso vendeu pra caramba.

La canzión a seguir, portanto, foi uma raridade. E eu achei impressionante uma coisa: a capacidade do pessoal em contar histórias através de músicas. Meu, quem disser que Blitz é "pop descartável" agora vai levar polrada - e olha que eu sou péssimo nisso! Os caras eram artistas!! Vamos todos cantar no chuveiro! É um, é dois, é...

GREG E SUA GANG
(Evandro Mesquita / Chacal / Guto)

Greg e sua gang
Perturbam a paz
Nas ruas de um bairro operário
Greg e sua gang
Mergulham atrás
Do mágico e do visionário.

Essa é mais uma noite
Como muitas outras noites iguais
O greg aperta uma morra e torra lá
Sentado bem na beira do cais
Alguém assobia uma canção
E outro alguém sabe que esse é os sinal
O greg puxa a faca
E de repente ataca
E a gang então divide uma maçã

Greg e sua gang
Já esperaram demais
Vivendo a vida ao contrário
Greg e sua gang
Sempre correm atrás
De um mundo revolucionário

Nas escadas de uma obra
O greg trepa com uma mulher
A gang vê
E a lua bate um brilho
Brilha os olhos
E todo mundo quer
Alguém assobia uma canção
E outro alguém sabe que esse é os sinal
O greg eles cercaram
E todas as saídas
E o cais é o nosso ponto de partida

Alguém assobia uma canção
E outro alguém sabe que esse é os sinal
Vocês ainda vão
Ouvir falar do cais
Em todas as manchetes dos jornais
Se liga greg... uau

Greg e sua gang
Os donos do cais
Do porto do imaginário
A gang do greg
Está fora das leis
Que regem esse mundo otário

Greg e sua gang
Perturbam a paz
Nas ruas de um bairro operário

Gostaram da música-úsica-úsica?... (© Repórter Vesgo). Pois é. Só uma pena que o site do qual eu peguei a letra não me esclarece porquê no final, quando eles cantam em inglês, eles traduzem o refrão como "Rolling with the punches/ They follow the blind, the magic and the visionary". Tipo assim, hã?! Enfim, uma explosão de criatividade que, pra mim, os únicos que também chegaram lá foram os Mamonas.
Agora vem o mais incrível: A banda está na ativa. Depois de ensaiarem uma volta lá pelos idos de 1994 (quando lançaram a música-tema do governo brasileiro "Quem tem põe, quem não tem, tem que tirar"), os três integrantes masculinos da banda estão fazendo shows onde cantam seus sucessos.
E é aí que eu queria tecer um comentário: Em 1994 a banda apostou todas as suas fichas em ser uma "banda ao vivo" e... caiu do cavalo. Eu me perguntava: mas isso aí é a Blitz?! Parecia que, nessa volta, esqueceram de chamar o produtor...
Não sei como eles estão agora - inclusive eles estão para lançar um CD, "Blitz com Vida", pela EMI. Mas só sei de uma coisa: esta geração merece conhecer as canções da Blitz brasileira, que estão muito acima de qualquer mediocridade.

10.2.06

Sérgio Morettini: Bem vindo à nossa seção de links!

É mais um desses acasos da vida. Descobri, graças a um pessoal que não tem nada a ver con el peixe (o Fã-Clube Chespirito Brasil) dois brogs que pertencem a um cara sensacional. Quer dizer, pelo seu trabalho: ainda não me arrisquei a mandar E-Mails nem nada. "Calma, Beth, calma", como diziam na minha época.

O "brasileiro nascido na Argentina" Sérgio Morettini trabalha com ilustração profissional e animação.
Como os leitores assíduos daqui sabem, foram trabalhos como esses, feitos para comerciais impressos e de TV os meus maiores estimuladores a começar a desenhar, como o programa do Daniel Azulay, que assisti em seus tempos de glória, e bem mais até que as HQs do Maurício (De Sousa, not Ricardo, que ainda se dedicava à música naqueles tempos) .

E ele está por aí em alguns lugares. Por exemplo: sabe aquele dinossauro simpático pra caramba do Danoninho? E um dragão meio 'irmão gêmeo' deste, de uma marca de macarrão que me fugiu o nome? São desenhados por ele. Por pouco o meu personagem Kang não foi "cover" do primeiro, hoje em dia o personagem está bem diferente.

Em "Humorettini" temos um quase portfólio dele, e em "Personagens Criados", eles fazem um trabalho interessante: eles pegam pessoas conhecidas da mídia brasileira - ou nem tanto, como o pessoal do Programa do Jacaré - e os transformam em personagens cartunizados. Tipo assim, prontos para o trabalho de qualquer roteirista. E o tonto aqui faz blog neste lugar difícil pra caramba de uploadear imagens.

CAMPANHA DE 1990 DA ESTRELA PODE TER SIDO FEITA
POR SÉRGIO MORETTINI

Agora, uma coisa: será que eu estou prestes a resolver a maior charada de todos os tempos?
Leiam este post aqui. Caramba, Morettini se enquadra quase que totalmente nesse perfil, tornando-o um sério candidato, a, enquanto brasileiro honorário, ser o que diz o título do post !!! Sem falar que o traço era bem parecido... It was you, Morettini?...

E mais: é mais um candidato a finalmente quebrar o tabu que ronda os meus personagens, que em 9 anos de Internet, nunca foram desenhados por mais ninguém além de mim - muito menos profissionais da área, como já aconteceu com alguns personagens aí, que eu sei... Pronto, phalei! Isso tava entalado na minha garganta.

Morettini gosta de ser chamado de brasileiro nascido na Argentina. Mas saibam que eu gosto dos desenhos que vem de lá, tem alguma coisa em comum com os meus, como uma preocupação com um visual limpo. Inclusive a Argentina tem Dibu, uma série de desenho animado com 3 temporadas (e que se bobear, só pra oomilhar ainda mais os brasileiros, só faltava cada capítulo ter 24 minutos, ao invés dos poucos segundos das animações daqui.)

A propósito, se por algum acaso da vida ele chegar à este blog: as palavras em espanhol que as vezes aparecem no meio dos textos não são gozação, é uma forma minha de dar ênfase as palavras no texto, assim como algumas palavras em inglês, italiano ou português arcaico.

Morettini: Seja bem-vindo ao mundo da Rede Igor C. Barros!

9.2.06

Óxente, bichim: o Brasil subiu ou é impressão minha?

O clima na cidade de São Paulo nunca foi tão abafado e quente quanto nos últimos 4 ou 5 meses.
Meu pai, um engenheiro eletrônico phalecido em 1995, nasceu em Belém do Pará, e eu ouvia relatos de como era o clima nessa cidade, na qual infelizmente ainda não estive. Mas é impressionante como São Paulo está se começando a parecer com Belém - descontadas florestas, tacacá, pato no tucupi e malha hidrográfica, claro. E uma loira na platéia emenda: "Além do Menino Jesus!..."
Lá o pessoal, depois que acabava de tomar banho, sentia saudades da água do chuveiro, tamanho o calor. Caramba, agora estou entendendo o que é isso... Outra coisa: em certas épocas do ano, chove sempre todos os dias, na mesma hora - tanto que pessoas que marcavam encontros com alguém perguntavam "Antes ou depois da chuva?".
Aqui em São Paulo ultimamente não é difícil ter dois ou três dias seguidos nos quais sempre por volta das 5, 6 horas, você já começa a houvir os trovões mandando você desligar o computador...
Tudo isso fora uma suadeira desgraçada... durante a noite!! O sol foi pro hemisfério oriental, mas ele se mantém "presente em espírito" sobre o Brasil, sei lá...

Primeiro foi o phorró. Depois os cantores bregas. Agora o clima. Daqui a pouco, o Anhembi vai ter seu boi-bumbódromo, os cheesebúrgueres serão com requeijão do Norte, e teremos a McBuchada com acompanhamento de McCarne de Sol. Na Bahia, os grupos de axé music tocarão com flautas de pã e bandolins músicas típicas do Suriname. E como consequência dessagrádable, a Oktoberfest terá como idiomas ophiciais alemão e espanhol... E o que é pior: neve que é bom, nada!
(Muito embora os brasileiros estejam ousando e praticando alguns esportes de inverno: já existe aqui no Brasil inclusive uma equipe de curling, um esporte que as pessoas deslizam pedras pesadas sobre o gelo e que só os usuários de MSX que já jogaram os games da série Hyper Sports da Konami conhecem.)

E por falar nesse gênero musical tão querido pelos brasileiros, essa eu descobri pelo Fórum Único Chespirito: o grupo Forró na Veia (at the vein, not at the elder) estaria gravando canções estrangeiras em português (d'oh) e em ritmo de forró. Infelizmente não consegui ouvi nada, não sei se por ser usuário de Firefox, mas entre as canções vertidas estariam músicas de grupos como Evanescence. (Vanessa quem?) Sei lá. É capaz de muita gente gostar.

5.2.06

Boa sorte!

A Folha de São Paulo está lançando mais um concurso que pretende revelar novos cartunistas. Eu sei como é essa história: Fábio Zimbres, vencedor da última edição, em 2001, fazia HQs desde os anos 70, e era conhecido de Laerte Coutinho. As tiras de FZ eram desprovidas de humor - bem ao contrário do pessoal que entrou depois, sem concurso, como Allan Sieber. E bem ao contrário do primeiro vencedor desse concurso, nos anos 80, Fernando Gonsales, que eu gosto pra caramba das tiras dele.
Zimbres acabou saindo de cena e dando lugar à Sieber e a outro que me fugiu o nome, que faz as tiras direto no computador.

Fiz parte desse concurso em 2001... e caí do cavalo. Laerte "soltou" algumas tiras de um personagem seu, Mutuca, que não aparecia faz tempos - isso na época em que as tiras dele ainda me faziam rir de vez em quando.
Pode parecer paranóia, mas senti que alguma coisa daquelas tiras tinha a ver com o material que eu havia mandado! Tudo o que me lembro é que Mutuca tinha a mania de assinar
as suas criações com o nome de outros cartunistas.
É que caí na besteira de fazer uma tira onde Ziraldo, Maurício de Souza e outros cartunistas comentavam uma frase infame dita na tira anterior (devia ter feito uma cóia do meu material antes de mandar pra lá!). O cara deve ter pensado que eu estava me achando o camisa 12 da seleção de 1970, a quarta pessoa da Trindade ou a última bolacha do pacote, e detestado tanto a ponto de, sei lá... Não sei. Não dá pra provar. Tudo o que tenho direito agora é o jus sperneandi. Laerte não era a única pessoa a julgar naquele concurso, mas talvez fosse a principal delas. Mas essa doeu pra caramba - mais que as porradas gratuitas que o "Leão" desfere em seus desafetos. Inclusive se o próprio estiver lendo e quiser se defender ou me mandar pra aquele lugar de vez, a hora é essa e os comentários estão abertos.

Fui esculachado de novo, ao mandar HQs de página inteira para o Folhateen, meses depois. Tenho a impressão de que foram as minhas contribuições que acabaram com o rodízio de novos cartunistas que o caderno pretendia fazer na última página. Mandei 5 HQs pra lá, todas em cores (não costumo fazer isso de forma analógica) onde até abri mão do meu estilo e dos meus personagens. Tudo em vão. Em mais uma charge, desta vez no caderno de telvisão, Laerte fez referência a uma HQ mandada por mim. A charge mostrava um templo da IURD virando uma sede do PCC, e os transeuntes diziam: "Pelo menos vão parar com aquela cantoria irritante". A HQ que eu mandei: Jaílson (o atual Ursinho Bupha) e sua namorada (a atual Florence Rockwell - vejam que eu abri mão até dos nomes dos meus personagens, ninguém faz isso!), que vivem como "apenas bons amigos", vivem um momento histórico, onde finalmente a namorada começa a se declarar. Jaílson comemora, até que bolhas coloridas surgem no horizonte, sua namorada se ergue nos ares como um pássaro, e ele descobre que estava sonhando, da forma mais nonsense possível.
Principalmente porquê atrás dele, várias personalidades da TV, como Philip Banks (da série Um Maluco no Pedaço) e o Seu Madruga, cantavam uma velha canção: "Eu celebrarei, cantando ao Senhor, e só nele me alegrarei... Eu o louvo, e o adoro, porquê tem triunfado..."
Essa música é mais conhecida por ter sido gravada pelo PADRE ZECA !!! Ou seja, o cara atirou no que viu e acertou três coelhos com uma bala só.

A quem quiser participar, boa sorte. Não vou me sujeitar a isso outra vez. Mesmo por quê, o meu estilo de desenho, de humor e dos meus personagens não combina em nada com os do pessoal que já está lá, imagino que é isso que eles estejam procurando, um "quinto amigo" (sei lá se o Caco Galhardo já fez alguma coisa com o 'trio parada dura' da Folha, o Iturrusgarai parece que já fez).
Faço personagens com apelo comercial (porque esse é o meu objetivo) que vivem em um mundo sem referências sequer a políticos daqui. Não me preocupo em ser um artista com sucesso de crítica ("Caleamão" nem pensar!). Tenho um senso de humor muito particular, onde o humor acontece até mesmo nos momentos mais dramáticos. E em momento algum com o meu trabalho quero fazer as pessoas se chocarem, sentirem nojo e/ou e caírem em depressão. Enfim, sou de outra geração, nasci em 1976, quando boa parte dos que estão aí possivelmente já estava em atividade. Uma pessoa como eu, eu sinto desde já, não interessa à Folha de São Paulo.

E é por tudo isso e muito mais que o meu veículo é a Internet, onde só quem pode me fechar a porta está lá em cima (o original, não o personagem da tira), além do pessoal do comitê gestor da Internet nos Estados Unidos, claro... Na Internet você não depende da opinião e dos gostos pessoais de NINGUÈM para expor os seus pensamentos para o mundo!

Tudo bem que os grandes nomes são ainda aqueles que nasceram no meio impresso. Mas isso é uma questão de tempo. A quem quiser participar, boa sorte e os meus votos de sucesso - sucesso MESMO, que você não seja mais um "coadjuvante" no meio de todos esses caras!
Saúdo os que me escutaram, e agradeço os que me ouviram.

http://igorcbarros.furry.com.br | http://www.geocities.com/igorcbarros

3.2.06

Desculpa, minha gente, ressaca é fogo

Eu queria dizer que eu quero deletar o post que vem duas posições abaixo. Não acredito que fiquei tão "nóia" (não uso drogas, as únicas que eu já usei foram gravadores de k7 da CCE) que eu fiz tudo aquilo e pus neste blog, transformando-o em um espaço down, deprê, dark, pra baixo. Não acredito que eu fiz isso. Assim não tem graça, a graça que sempre fez parte do "Zoando os Malas da TV" e de outros blogs que eu gosto de ler e que coloco os links por aqui. Se você ficou curioso e quiser ver o que quase me levou à loucura (no sentido negativo), leia, em breve esse texto vai para o saco. Porquê a vida continua, companheiros, com cães ou sem, ora bolas!

Falando nisso, e dando uma de blog televisivo aqui, Luísa Mell vai se dedicar agora só ao programa Late Show [without David Letterman]. Será que ela vai conseguir? Não sei, mas eu acho que há algo de errado com a RedeTV, eu conheço tanta, tanta gente que para eles um cachorro é mais do que um filho. O Late Show é sob medida para essas pessoas!! E os ecochatos (embora eu ache que eles estejam cada vez mais com a razão) também!
Inclusive, Luísa Mell foi a única pessoa a falar bem de Roberto Trípoli no começo de 2005. Dãrdy, e eu com isso?
Trípoli, um cara que eu conheço o nome desde criança pois morei em seu reduto eleitoral, é ecologista desde tempos remotos, surpreendeu o seu partido quando, ao ganhar a eleição para presidente da câmara, se aliou à oposição. Se algumas pessoas o conhecessem só pelo que se disse dele na Globo, achariam que ele seria o Osama Bin Laden Jr.. Mell, no entanto, levou uma entrevista super 'pra cima' com ele em seu gabinete, onde ele falava sobre leis de proteção aos animais. *Êba, tô protegiduuuuu...*
No lugar dela, em TV Fama, vai entrar una moçoila que vem a ser a... nova namorada de Amílcare Dallevo! Mell e Faa Morena já o foram. Portanto, se você quiser apresentar programas de TV, mande algumas cartinhas bem perfumadas para uma certa paralela da Castelo Branco em Barueri...
Ressaca é fogo! Vai indo que eu não vou!

Estaremos phora do ar durante algum tempo, não sei se um, dois dias, porquê precisamos desfragmentar o HD, que não consegue nem mais reproduzir MP3 direito. Até lá!

1.2.06

Só pra variar, um post bacana

Achei este texto na Internet (
http://geocities.yahoo.com.br/macetateclado/nossa_lingua) e resolvi passar pra prente, digo, pra frente. Tudo bem, podemos ter sinais diacríticos e tempos verbais demais, mas leia e se surpreenda com este texto que é simplesmente intraduzível...

A RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA
E.U.A e outras potências invejam-se
A ÚNICA LÍNGUA NO MUNDO QUE NOS PERMITE FAZER UM TEXTO ASSIM:

"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.

- Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio
puxando-o pelo pescoço proferiu:

- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?- Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.

Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..." Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar..."

Eitcha! É mole ou quer mais? E é muito melhor que o post de baixo, com certeza...

Igor C. Barros abre o jogo: Porquê certas coisas não existem?!

Hi! You found this text on the Net due to a expression that it contains.Xicardo, e no esboço a lápis, Xicardog This text is not in English, but I`ll explain: On this text I make the complaint that on the Web are already known the dog with the largest ears and the dog with the largest tongue of the world.
I argue why the dog with largest paws is still unknown. Once this are a so admired part of these animals - mainly (I think) between people like me - I`m a cartoonist that create 'furry' cartoon characters (like the Looney Tunes).
Searching for it I only reach sites talking about the largest dogs on all aspects, that for years is a known category of Guinness Book of Records. But what I`m looking for, apparently, doesn't exist or there's no interest on it: relatively small (normal-sized) dogs with large paws! As saw on some cartoons. Yea, I know, on cartoons, the proportions of some thing are a little twisted, but, do a real-life dog with these proportions exist? If you know something like, don't need to answer me, simply make a Website or a blog (or a YouTube video) showing it to the world and make me solve that doubt .
And why I'm searching for it? Even with my characters does't portraying real-life animals, I think the ability of knowing them make his authors draw him better. Thank you for reading.
Igor C. Barros, igorcbarros@yahoo.com.br

Welcome to my mind. (Taí um belo nome pra alguma música do James Taylor, mas é verdade.)
Dentre todas as coisas que eu faço, a Internet só conhece alguns personagens e desenhos, algumas músicas e três HQs (Casa dos Raposas, The Laion Kenga e V.Fox). Este último ítem foi o que eu mais fiz desde que eu me entendo por gente, desde a primeira vez em que consegui bolar uma história com início, meio e fim.
E até hoje eu faço. Como está nos sites, desde 1988 eu uso cadernos escolares pautados. Hoje em dia está meio difícil, porquê muitos cadernos tem folhas com linhas impressas, ao invés de "riscadas" (como as dos cadernos onde você com mais de 15 anos já deve ter estudado, essas linhas eram feitas por um aparelho que "riscava" as folhas.) As folhas impressas geralmente tem gráficos bem fortes e salientes, o que inviabiliza seu uso pra qualquer outra coisa que não seja um caderno escolar, sei lá, que envolva textos.

Uma HQ eu poderia mostrar sem problema nenhum na Internet, e talvez até com o maior orgulho: o núcleo da Rosalyn, que se desenvolve principalmente nessas HQs feitas a partir de 1994. Outras, no entanto, são bem mais obscuras e já me causariam alguns problemas se divulgadas. Ou não, sei lá. Nenhuma delas envolve sexo, pornografia, nada disso, absolutamente. Mas nem por isso...
Uma delas, que eu não estou fazendo mais por falta de idéias, era uma versão um tanto particular de Tiny Toon Adventures. Bem parecido com o original, mas seguindo algumas coisas do meu estilo - por exemplo, luminárias de lâmpada fluorescente nos corredores, uma sinalização impecável (como um aeroporto ou rodoviária), o "sinal" de que acabou a aula sai de um alto-falante de 2 vias... Essa, nem em animè!
E a outra, que vocês estarão conhecendo a partir de agora, é perigosa. A do Tiny Toon já era um fanart, essa então é pior: envolve a mistura de elementos originais e não originais.

Xicardo era um nome que veio de outro personagem esquecido, um coreógrafo, que surgiu pela primeira vez em 1995. Agora, isto é, desde 2004, Xicardo é um garoto de uns 10, 12 anos, que é um personagem de realismo fantástico. Ele é um "toon", ex-figurante da série "Sorriso Metálico", que descobriu como atingir a DRC - Dimensão Real das Coisas, e resolveu morar, desapercebidamente, em um condomínio fechado em São Paulo, onde dá festas frequentadas pelos mais diversos "toons" que vocês possam imaginar. Alguns nem se enquadrariam nessa categoria, como algumas lutadoras de games como Street Fighter.
Não bastando ensinar a todos como chegar na DRC, e no Brasil do século XXI, ele ainda tem uma meta: convencer todos a viver na dimensão real, para escapar do domínio de seus superiores - desenhistas e roteiristas.
Mas isso é o menos explorado. O mais explorado aqui é que sempre cada um dos convidados está dando um 'show' de alguma coisa. Um festival de atrocidades e absurdos que vai de dobrar pilhas com as mãos a falar 5000 palavras por minuto. Isso quando não é simplesmente uma exibição de atributos físicos beirando o narcisismo. Seria um "Guinness" de altíssimo nível, sem muitas das coisas que eles prezam, mas o suficiente para fazê-los (você e o pessoal do Guinness) passar mal, sei lá.

Recentemente eu tive uma idéia de criar mais alguns personagens originais que poriam um pouco de ordem nessa bagunça. Além de alguns toons que moram em uma edícula na própria casa dele, Xicardog, um beagle nascido e criado na DRC e que não distingue toons de seres humanos, é o, digamos, mascote dessa turma. Teoricamente seria o cão de guarda, embora não leve muito jeito para coisa - menos ainda o autor. Como você não sabe, aqui, nesta Vida Real (não confundir com a DRC) os animais do gênero canidae não me prezam tanto quanto as demais pessoas...

Muito bem. Baseado no caso - ainda não resolvido - que eu contei neste post do blog Divisão Furry, decidi pegar essa característica para o personagem. Xicardog andaria sobre 4 patas, cada uma com uns... 15 cm de largura. Seria uma caricatura que ressalta todos os aspectos positivos de um cachorro, não sei se dá para entender. Ele é principalmente reconhecido por essa característica, de mesmo sendo de porte pequeno, ter patas gigantescas, que só poderia sair de uma mente doentia como a que vos fala. Pois é, rapaz. E eu aqui imaginando: é claro que deve existir 'alguém' assim por aí, não é possível. Certo? Sempre a natureza é capaz de nos surpreender. Assim como Adão Iturrusgarai criou uma personagem que tinha dois namorados, e certo dia, uma garota com o mesmo nome de sua personagem foi ao seu encontro, ela e seus dois namorados... Um dia isso vai acontecer comigo, é normal, etc e coisa e tal. Certo?
ERRADO!!!

Estou passando mal. Tentei, tentei e tentei procurar por alguma coisa parecida com o personagem Xicardog na Internet, mas... se ela existe, deve estar muito longe de qualquer computador. A expressão "dog with largest paws" acaba de ser escrita agora pela primeira vez na Internet, ela não existe nos principais buscadores.
Tanto o caso do Cãozinho Amarelo do Shop Tour quanto este - também baseado em outro animal que apareceu nesse programa, em outro quadro que não tinha nada a ver - continuam insolúveis, em aberto, um mega ponto de interrogação.
Não é possível, Eu não sou tão genial assim para criar alguma coisa que simplesmente não exista em algum lugar do mundo. Esse cachorro tem que existir em algum lugar, deve estar aí em algum canto, ou eu que não sei escrever em inglês direito, sei lá.
Uma hora a verdade sobre a fantasia vai aparecer.

Direto dos recônditos da minha própria mente, Igor C. Barros para o blog ICBIT's. E piririm, e pororóm.

EDIT: Estamos em julho de 2006 e o mistério continua praticamente intacto... ou quase.
Pelo pouco que eu encontrei na Internet, o lance seria o seguinte. Alguns animais, quando filhotes, parecem ter patas muito grandes, mas com o tempo (alguns meses ou anos) eles crescem e adquirem proporções de indivíduos absolutamente normais.
Na verdade, apenas animais de porte médio para grande tem patas grandes quando já adultos, e isso devido a características de suas raças, desenvolvidas originalmente para nadar e andar sobre a areia, ou talvez tracionar veículos sobre a neve (estes últimos nem tanto, porquê são considerados um tanto lentos). Mãns... é só. Nada de recordes, ainda. Em praticamente todos esses casos, as patas desses animais não passam de cerca de 8 cm. de largura. Lembram apenas palidamente os canídeos dos estúdios de Walt Disney.
E, considerando tudo isso, ninguém pensou em desenvolver uma raça de cães de companhia com patas grandes. Será que terei eu que fazê-lo?... Porquê assim é a minha vida: eu sonho e desejo somente o que non ecsíste, meus amigos.