26.12.06

James Brown, Braguinha... Músicos resolvem ir embora no Natal

Hoje é dia útil no Brasil, e na Inglaterra e no Japão ainda é feriado (na Inglaterra é o Boxing Day, o "dia de abrir os presentes", onde aí sim, todas as lojas estão fechadas, no Japão eu não sei o que é). E ontem, se fueran dois músicos parecidos um com o outro pelo tamanho e influência de suas obras, e igualmente pouco conhecidos por mim, a bem da verdade.
Braguinha (99 anos! Será que ele também foi palhaço, como o Carequinha?...) foi uma espécie de Cri-Cri (radialista mexicano que fazia músicas infantis entre os anos 30 e 60) brasileiro, produziu a série Disquinho, relançada em CD nos anos 90 para las nuevas generaciones. Só uma composição dele procêis verem aonde o cara chegou: "Eu sou o lobo mau, lobo mau, lobo mau; eu pego as criancinhas pra fazer mingau...". Acho que, digamos assim, 1,5% dos índios da Amazônia nunca ouviram essa música.

E o James Brown (phalecido aos 73 anos, mais jovem do que cerrtos apresentadores de televisão, ôe!) tem uma coisa impressionante: Dois dias antes dele phalecer, eu estava vendo um vídeo no YouTube, que era um quadro do Hermes e Renato totalmente apresentado pelo Gil Brother "Away", onde ele dizia, em tom sério, que James Brown criou 70% da música popular que se ouve hoje. Pensei que era mais uma deles (vide o caso Dedé Carvoeiro, "criador da bossa nova", inclusive interpretado pelo próprio Gil), só que não, é verdade. Trocentos ritmos surgidos dos anos 70 pra frente beberam na fonte de James Brown. Talvez até eu, mesmo sem querer, nas minhas músicas. Sei lá, só sei que de agora em diante, tenho muito o que ouvir nos KaZaAs da vida...

Nenhum comentário: